quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Teoria do Feijão

Hoje vou contar a história da TEORIA DO FEIJÃO, que confesso me causou durante um longo tempo muita desconfiança.

Certa vez em uma das confraternizações de meu dono com seus amigos, ao debaterem sobre relacionamentos, um deles, já suavemente alcoolizado, soltou a Teoria do Feijão, até aquele momento de autoria desconhecida.

Explicava ele que quando um homem encontrasse uma mulher com quem quisesse se casar deveria nos primeiros momentos do namoro comprar um pote de feijão... Entenderam o porquê da minha desconfiança, cachorro não namora, ainda mais eu que sou virgem!!!

Calma, já vou continuar, não tem teclado para cachorro não!!!!

O tal amigo era o “Marião”, vou falar “Marião” por que se falar Mário vão começar aquelas piadinhas sem graça que ninguém merece. Naquela oportunidade “Márião” acrescentou que a cada vez que o jovem apaixonado transasse com sua jovem namorada este deveria colocar um feijão em seu pote. ??????

Acreditem, para um cão colecionar feijões como troféus para cada transa não faz nenhum sentido, mesmo porque ainda sou virgem, coitado do meu pote. Voltemos aos sábios humanos.

Continuando... O sábio “Marião” disse ainda que, quando o jovem apaixonado finalmente se casasse com a sua amada, deveria então passar a tirar, a cada transa, os feijões acumulados no pote... Continua não fazendo sentido algum para mim, mero cão virgem.

Foi então que finalizou o grande “Marião”, que, segundo a teoria do feijão, PODE O JOVEM APAIXONADO VIVER 100 ANOS DE CASADO QUE NÃO CONSEGUIRÁ RETIRAR TODOS OS FEIJÕES DO POTE. Naquele momento passou um filme na minha cabeça, pote, feijão troféu, namoro, casamento, meu dono, a mulher dele, sei lá, acho que faz algum sentido.

Decidi então prestar mais atenção nos humanos casados em minha volta e constatei que a maioria deles tem o pote cheio. No entanto, tenho uma boa notícia, há exceções à teoria do feijão, por isso ela é só uma teoria. Conheci casais que conseguiram fazer de seu casamento um eterno namoro. Vi potes meio cheios, transbordando, mas também vi potes vazios, potes sendo usados para plantar cacto por que já não tinham mais feijões há tempos... Acreditem isso é possível.

Vocês precisam conhecer o Tiú Du, quem sabe conto a história dele numa próxima vez.

Mas voltando a minha conclusão, o que tenho a dizer é que é possível ter uma vida sexual satisfatória, mesmo depois de casado. Basta que os pombinhos entendam a diferença entre homens e mulheres, entendam que vale a pena fazer o que o outro gosta só para ver a cara de bobo após uma longa noite de sexo, ou a cara de boba após uma longa tarde de compras na Rua Florida em Buenos Aires.

É preciso entender que as pessoas são diferentes e, que cada um gosta de uma coisa, onde o segredo é cada vez mais fazer o que outro gosta e aquele terá cada vez mais prazer em fazer o que você gosta.

Pensem nisso... E não permitam mais que um cachorro virgem tenha que ficar lhes ensinando como ter um casamento feliz.
See ya!

2 comentários:

  1. Os nomes usados neste post são personagens fictícios, de modo que qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

    hahahahhahhhahhahahhahahhaha

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  2. Velho, essa teoria tem fundamentos cientificos. 99% da população mundial é afetada por esse disturbio.

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